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Tratamento de fístula vésico-vaginal ou vésico-retal

As fístulas consistem em comunicações inadequadas entre órgãos, que costumam ocorrer por conta de parto vaginal prolongado, infecções urinárias recorrentes, tumores, e muito mais.

A fístula vesico-vaginal é uma comunicação anômala entre bexiga e canal vaginal, enquanto a vesico-retal ocorre quando bexiga e reto estão interligados.

Quais são os sintomas?

Tratam-se de condições extremamente desconfortáveis para mulheres, devido a perda constante de urina, além das chances de infecções e complicações.

Os sintomas podem ser graduais, e tendem a se agravar com o tempo. Muitas vezes, a única manifestação que se pode ter é um ardor ao urinar ou dor na região pélvica (devido à perda de urina neste espaço).

Qual o tratamento?

Apesar de existirem opções de tratamento conservador, a opção cirúrgica é sempre a melhor escolha, visto que tem como objetivo a correção das fístulas, e interrupção da comunicação entre bexiga e um destes canais.

Sendo assim, após avaliação de um especialista, o melhor procedimento será indicado conforme a situação clínica de cada paciente.

Como a cirurgia é realizada?

Diversos pontos são avaliados antes da realização do procedimento:

  • Localização exata da fístula.
  • Grau de complexidade.
  • Dano cirúrgico a estruturas vizinhas.
  • Tempo do último procedimento cirúrgico – que deve ser de pelo menos três meses.

A seguir, explica-se em resumo como é feita a abordagem cirúrgica.

Fístula vesico-vaginal

A via de acesso geralmente é a vagina, que garante menores complicações, baixo risco de hemorragias, rápida recuperação, ausência de cicatrizes, e diversas outras vantagens para a paciente.

Em caso de fístulas complexas, muitas vezes, torna-se necessário o acesso abdominal, através de cortes. Nestes casos, a cirurgia é de maior porte, com mais chance de complicações e maior tempo de recuperação pós-operatória.

Fístula vesico-retal

Trata-se de um procedimento um pouco mais complexo, que pode ser realizado tanto por via retal, como também pela inserção de trocateres que atinjam a bexiga (cirurgia laparoscópica).

Novamente, a avaliação deve ser realizada por um especialista, que determinará qual o melhor procedimento, assim como explicará os cuidados a serem tomados e as possíveis complicações!