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Reimplante ureteral videolaparoscópico

Nosso sistema urinário é composto por diversas estruturas, que têm como objetivo armazenar e posteriormente, eliminar a urina do corpo. Os rins têm papel na produção desta excreta, que seguirá um trajeto pelo ureter até a bexiga, e finalmente para a uretra, por onde sairá ao meio externo.

Os ureteres são partes desse processo, e estão localizados entre os rins e a bexiga, servindo de “canal” transportador. Podem medir de 25 a 30 cm, e estão sujeitos a uma série de lesões ou doenças que o paciente já nasce com elas, chamada de doença congênita.

Mas, qual seria o tratamento para uma lesão ureteral? A seguir, você conhecerá algumas indicações para o reimplante desta estrutura, bem como a técnica cirúrgica empregada.

Quando realizar reimplante ureteral?

Dentre as indicações, podemos citar:

  • Fibrose retroperitoneal: trata-se de uma doença em que há fibrose (uma espécie de cicatrização) de diversas estruturas, inclusive os ureteres. Tem como consequência a obstrução deste canal, impedindo a passagem da urina.
  • Tumores: existe uma série de neoplasias que podem acometer esta estrutura.
  • Lesões cirúrgicas: a inserção de cateteres, ou mesmo lesões durantes procedimentos podem ser comuns, e em alguns casos, exigem a “substituição” deste canal.
  • Cálculos urinários: as “pedras” provenientes do rim podem causar obstrução do ureter, e em situações complexas, exigem a retirada da estrutura.

Estas e outras situações precisam ser avaliadas pelo urologista, para decidir a melhor forma de tratamento!

Como o reimplante laparoscópico é feito?

Trata-se de uma técnica minimamente invasiva, isto é, com as menores lesões possíveis, e consequentemente, menores chances de complicações.

É uma cirurgia reconstrutiva, realizada por poucos serviços médicos no Brasil, devido seu alto custo e complexidade.

Pequenos “furos” serão feitos no abdome e lombar do paciente, para a inserção de trocateres – isto é, “pinças” que serão utilizadas no procedimento. O ureter do paciente é reposicionado, e parte pode ser retirado, conforme o acometimento patológico.