A próstata é uma glândula exclusiva do homem, e, participa do trato genital. Está sujeita a alterações de consistência e tamanho, principalmente com o avançar da idade, que podem levar à obstrução da uretra (uma estrutura vizinha).
Nestas situações, em que ocorre barreira para a passagem da urina, torna-se necessária a intervenção cirúrgica, com o principal objetivo de desobstruir a passagem.
Existem diversas técnicas disponíveis, porém, destacam-se atualmente as minimamente invasivas, sendo a eletrovaporização da próstata, uma delas.
Quando será preciso ressecar a próstata?
A hiperplasia prostática benigna é uma condição em que ocorre aumento da glândula, devido principalmente, a estímulos hormonais. Apesar de ocorrer durante a adolescência (quando existem picos de liberação de hormônios), ela é mais comum após os 50 anos.
Como o próprio nome sugere, ocorre uma hiperplasia (isto é, proliferação de células), com um aumento de volume significativo, que pode levar à obstrução do canal uretral.
Quando a eletrovaporização da próstata pode ser feita?
A escolha do melhor método cirúrgico é sempre feita pelo urologista, que é o especialista responsável pelo sistema geniturinário.
Mas, de uma forma geral, a eletrovaporização pode ser realizada em todos os casos de hiperplasia prostática benigna, exceto nos de grande volume, que necessitam de maior intervenção.
Como o procedimento é realizado?
A via de acesso à glândula será a uretra. Uma câmera com um eletrodo é inserido através da uretra.
Ao chegar à próstata, será realizada uma cauterização de parte da glândula, com o intuito de “abrir passagem” na uretra. Trata-se de uma reação térmica, e por isso chamada de vaporização.
Quais as vantagens da eletrovaporização?
Existem alguns pontos vantajosos sobre os outros procedimentos, a exemplo de:
- Tratar-se de um procedimento minimamente invasivo.
- Mínimos sangramentos.
- Colocação de sonda por pouco tempo.
- Mínimas lesões em estruturas vizinhas, o que minimiza a chance de sequelas urinárias e sexuais.
- Rápida recuperação.
Para maiores esclarecimentos, consulte o urologista!